Achei que vocês deveriam saber que essa é a 700ª postagem do blog. Nessa hora todos devem gritar - uhu! E para comemorar, o que eu trouxe para vocês? A resenha de um livro, para que possam ler antes mesmo de terminarem as férias e, de cara, conseguir riscar o item ler mais das listinhas de metas 2016. Que tal? Gosto assim.
Joyland é um livro de Stephen King, lançado no Brasil pela editora Suma de Letras em 2015. King, como quase o mundo todo sabe, é um dos mais notáveis escritores de horror que existe. Inclusive, muitos de seus livros viraram filme, como foi o caso de O Iluminado; Carrie, a Estranha; À Espera de um Milagre e O Nevoeiro, entre outros. Talvez por esse motivo, cometi um grande erro em relação ao esperado de Joyland.
Carolina do Norte, 1973. O universitário Devin Jones começa um trabalho temporário no parque Joyland, esperando esquecer a namorada que partiu seu coração. Mas é outra garota que acaba mudando seu mundo para sempre: a vítima de um serial killer.
Linda Grey foi morta no parque há anos, e diz a lenda que seu espírito ainda assombra o trem fantasma. Não demora para que Devin embarque em sua própria investigação, tentando juntar as pontas soltas do caso. O assassino ainda está à solta, mas o espírito de Linda precisa ser libertado — e para isso Dev conta com a ajuda de Mike, um menino com um dom especial e uma doença séria.
O destino de uma criança e a realidade sombria da vida vêm à tona neste eletrizante mistério sobre amar e perder, sobre crescer e envelhecer — e sobre aqueles que sequer tiveram a chance de passar por essas experiências porque a morte lhes chegou cedo demais.
Sem ler nenhuma resenha, para não acabar com a emoção, coloquei mais esse livro do Stephen King na minha wishlist e ganhei ele de presente. Com um parque de diversões no fundo da capa - que já adiantando, achei muito bonita - imaginei que leria o livro de dia e não dormiria durante a noite, já que estaria na praia e lá, essa época do ano, só não temos mais parquinhos do que água e areia. Quão grande não foi minha surpresa quando comecei a ler o livro e descobri que o parque Joyland ficava perto da praia.
A leitura fluiu maravilhosamente, mesmo sendo diferente do esperado, o livro é bom. É impossível não se apegar ao Devin, ou Jonesy, como ele é chamado muitas vezes, já que a estória é narrada por ele anos depois dos acontecimentos e ele é um rapaz esperto, divertido, esforçado, simpático ... a empatia vem, sabe?
Já Linda Grey, o fantasma de Joyland e uma das protagonistas - porque, claro, sem ela não haveria mistério - não faz o tipo espírito maligno dos contos de terror. Ela poucas vezes dá sinais da sua sobrenaturalidade. Existem dois personagens que apresentarão esse tipo de sinais, melhor do que ela.
No geral, você fica assim: e agora? Como? Por quê? Ãn? Ué. Mas! E coisas desse gênero. Tem assassinatos, diversão, enigmas, paixões e mais mortes. Não é um livro de terror que te faz ir ao banheiro acompanhado, mas é um bom suspense ... pra mim, com um desfecho surpreendente. Vale o dinheirinho.
Classificação: ●●●●●
Em outras redes