Tendo como cenário a Alemanha nazista, a vida de Liesel é contada por ninguém mais ninguém menos que a Morte.
Primeiro, as cores.
Depois, os humanos.
Em geral, é assim que vejo as coisas.
Ou, pelo menos, é o que tento.
. EIS UM PEQUENO FATO .
Você vai morrer.
[...]
. REAÇÃO AO FATO SUPRACITADO .
Isso preocupa você?
Insisto – não tenha medo.
Sou tudo, menos injusta.
Bom, com uma Morte simpática dessas tomando a narrativa, a gente espera que o que se segue seja interessante, de fato é uma história especial. Aos poucos as linhas fazem com que você se apegue aos pais adotivos, Hans e Rosa, aos membros da família Steiner, principalmente Rudy, ao Max, Tommy, a Ilsa e sua biblioteca e, principalmente, aos livros, nossa, os livros.
Para você não se perguntar que diabo de resenha é essa eu vou contar um trecho da vida da menina Meminger.
A caminho da adoção ela perde o irmão ainda no trem, chega a Rua Himmel e é adotada pelos moradores do número 33, Hans e Rosa Hubermann, seu pai adotivo passa a ensiná-la a ler e escrever no porão, Liesel faz amizade com os meninos da rua com quem joga futebol várias tardes, entra para a juventude Hitlerista e por aí vai, várias pessoas entrando e saindo da vida dela mas todas deixando um traço importante para o fim da história, que eu não vou contar, acho que já deu pra deixa-las com vontade o suficiente para ler.
Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler.
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